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Renata Moura – por: Jessika Bona – Artium 01

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Foto Jaksson Zanco.

Jessika Bona: De que forma você avalia a mensagem que as suas criações atingem o emocional das pessoas? É semelhante à mensagem que você gostaria que atingissem?

Renata Moura – Geralmente é o resultado que eu esperava. Às vezes as pessoas enxergam um pouco mais de significados, mas raramente remetem a outra coisa ou emoção contrária, como uma emoção ruim. Não lembro de ter acontecido algum caso de pessoas entenderem errado. Cada um tem a sua memória, então alguns lembram mais a casa de vó, outros lembram de outra coisa. As associações variam de acordo com as referências de cada um. Eu geralmente pretendo transmitir boas sensações, gosto quanto remete à boas memórias. Quando eu fiz o banco Toco, além da história do projeto, eu só tinha pensado que ele seria uma mesa auxiliar com um furo elíptico que serve também como um revisteiro, na época eu não tinha pensado que gatos iam adorar dormir no revisteiro ou ficar brincando de andar por ali, um amigo comentou que seu gato iria amar e depois vi que acontece mesmo, volta e meia a minha gatinha, a Fumaça, gosta de passar por ali. Isso acontece com outras criações também.

Jessika Bona – Sabemos que sua formação é em Design Emocional. Você acha que existe alguma relação entre a evolução dos mobiliários e interiores versus a crescente preocupação com a saúde psicológica do homem? Assim como a depressão que será a doença mais comum na humanidade segundo a OMS?

Renata Moura – Uma coisa curiosa de quando estudei design emocional é que você pode, dentro das emoções, despertar emoções boas ou ruins. Fizemos um exercício em que o professor sorteava um produto e uma emoção e com esses dois tínhamos que

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